Para estrategista chefe e para o head comercial da Órama, todo investidor deveria ter um plano de Previdência em sua carteira de investimentos.

O momento atual, que alia a pandemia do novo coronavírus e a menor taxa de juros da história do Brasil, mostra como é importante ter um planejamento das finanças e investir todos os meses, pensando na aposentadoria e na segurança para o futuro. O head Comercial e de Gestão de Recursos da Órama, Hugo Daniel Azevedo, e a estrategista chefe da plataforma, Sandra Blanco, defendem que eleger um plano de Previdência Privada deve ser uma meta urgente de todo investidor.

Planos de Previdência Privada são produtos direcionados a acumular recursos no longo prazo, a fim de complementar a Previdência Social. Em resumo, o participante contribui mensalmente, e os recursos são investidos em um Fundo de Previdência ou em ativos financeiros, gerenciados por um profissional.

Segundo Sandra, um plano de Previdência Privada dentro de uma carteira de investimentos balanceada funciona como um componente que agrega rentabilidade e ajuda na redução de risco. "Quando falamos de Previdência Privada, estamos falando de 10, 15, 20 ou mais anos de contribuição. O problema é que nós não temos essa cultura do investimento de longo prazo", aponta.

Para Azevedo, o trabalhador que tem a possibilidade de aderir a um plano corporativo, oferecido por sua empresa, deve avaliar com bons olhos a opção. Normalmente, esse tipo de plano tem contribuição do funcionário e uma contrapartida da companhia, que complementa o valor aplicado.

"Muitas pessoas que trabalham em empresas que têm direito a esse tipo de benefício não aderem, pois não enxergam vantagem. E, de quem adere, apenas 78% o fazem com o percentual máximo. Obviamente, é fundamental estar ciente das regras, mas o esforço costuma valer a pena", afirma.